terça-feira, 27 de maio de 2014


Muitos me chamam de idiota por acreditar no amor. Mas não falo daquele amor de verão, que você diz que vai durar para sempre e semanas depois agem como meros desconhecidos, aquele amor cheio de promessas mal cumpridas. Um amor sem cumplicidade, sem graça. Mas acredito sim, naquele amor que acontece sem a gente perceber, que surge do nada e de repente consome todo o teu ser, até você se da conta de que seria praticamente impossível viver sem aquela pessoa. Um amor correspondido, onde nenhum ame mais que o outro. Onde mais que amantes sejam amigos, uma coisa que não se resuma só na carne. Sei lá, parece clichê, mas sei que um dia vou encontrar meu amor verdadeiro, uma pessoa capaz de transformar minhas manias mais irritantes em gargalhadas, uma pessoa que me conheça de cabo a rabo sem eu ter precisado lhe explicar uma palavra sequer sobre meu jeito controverso. Que leve nossos dois filhos (meninos) para passear na praia em uma tarde de sábado ensolarada, uma pessoa que me complete. Sonho com meu conto de fadas, não necessariamente aquele com um príncipe perfeito, um cavalo branco e um castelo de açúcar, só queria que o “E foram felizes para sempre…” não fosse só uma mera ilusão.

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