Ela sempre chorava, por um filme romântico, um texto bonito, por um
abraço bem dado, ou pela falta dele, pelas suas amizades que lhe
restavam, e pelas que já se foram, chorava de saudade, chorava por
músicas que nem mesmo a letra entendia, chorava pelos cantos escondida,
chorava quando ouvia palavras bonitas, chorava de solidão, chorava só, e
às vezes em vão.